terça-feira, 24 de janeiro de 2012

JANE HILDA BADARÓ MOURÃO

O trabalho da artista plástica Jane Hilda Badaró Mourão alça vôos e embeleza importantes espaços culturais e históricos da cidade. A exposição “Jardim das Flores”, lançada em setembro de 2011, no Teatro Municipal, com 45 obras, logo em seguida desdobrou-se em duas mostras. Assim, sua arte, nesta alta temporada do verão ilheense, pode ser vista, concomitantemente, no Museu da Piedade e na Galeria do Teatro Municipal de Ilhéus. As telas contidas nas duas mostras, portanto, juntas, se complementam, e formam o conjunto de sua obra.
Desde outubro, quando finalizou a primeira temporada da exposição na Galeria do Teatro Municipal de Ilhéus, parte das telas ficou exposta na Casa dos Artistas, Galeria Hans Koella, em pleno Centro Histórico de Ilhéus, local de grande visitação turística da cidade; e a outra parte foi para o Museu da Piedade, convento quase centenário de arquitetura gótica, onde tem sido bastante visitada .
Na noite do dia 17 de janeiro, mais de 20 telas da artista, voltaram ao Teatro Municipal, enobrecendo a Galeria de Artes do primeiro andar. Comentários no livro de visitantes enaltecem a “energia baiana” de Jane Hilda, a “temática espiritualista” e a “poesia” com que pinta.  Autodidata, sua arte é livre, pura.  Mergulha no imaginário, no místico e no espiritual, legítimas fontes de inspiração.  Usa cores fortes e vibrantes, traços primitivos e estilo figurativo.
A atividade artística é incipiente na história de vida desta “ilheense da gema”- forma como se define- nascida no Rio de Janeiro, em 1962. Isso porque há mais de 20 anos  atua na área jurídica e acadêmica. Formada em Direito em 1991, obteve o título de Mestre em 2005. Advogada e professora concursada da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC,  coordena o Núcleo de Prática Jurídica/Escritório Modelo da UESC. Entre 2007 e 2009 coordenou  o Colegiado do Curso de Direito da UESC e foi também coordenadora editorial da Revista Jurídica DIKÉ. Teve ainda incursões na imprensa local, como uma das editoras da Ilhéus Revista, além de participações em teatro e shows musicais.
Durante sua trajetória de vida sempre procurou se manter próxima das artes: apreciando, pesquisando.  Durante alguns períodos chegou a iniciar produções nas artes plásticas, que foram interrompidas pela necessidade de implementar estudos e atividades na área das ciências jurídicas. Por muitos anos tais atividades a mantiveram distante das tintas, telas e pincéis. Mas havia uma inspiração contida, e esta eclodiu em 2011, quando, em apenas quatro (4) meses, produziu mais de 45 telas. O resultado foi a sua primeira exposição individual, na galeria do TMI.
De lá prá cá, Jane Hilda, além de exercer as atividades jurídicas, continua pintando e expondo. “ Sinto agora, que , com a arte, há uma energia de continuidade. Com meio século de vida, finalmente  chegou o momento. Tudo acontece no tempo certo. É isso”, diz.  Assim, prossegue sua linha intuitiva. Suas telas são, antes de tudo, expressão do seu espírito.  Como as ondas do Mar, vai e vem, tirando do fundo de seus sentimentos os temas que expressa. No retorno ao Teatro Municipal a exposição “JARDIM DAS FLORES” foi acrescida com alguns  trabalhos mais recentes, e ganha nova dimensão com a série “CASARIO”, onde pinta a cidade que vê em seus sonhos:  casas coloridas, tudo com muito zelo e alegria!
A artista tem recebido convites para exposições em outros locais do País, e do exterior. “Portanto, é hora de me preparar, para, no momento certo, por o “pé na estrada”...os convites estão chegando...é preciso, entretanto,  começar a organizar toda a logística...e daí  isso virá sim, com certeza”, diz.  Neste primeiro momento, percorre com alegria os espaços culturais de Ilhéus , cidade onde vive , e ama.  Além disso, utiliza-se também da internet para divulgar sua arte.
Para ela “este novo momento da comunicação entre as pessoas, entre os povos, com o grande alcance as redes sociais, é muito impressionante.  Tenho vivenciado tudo isso na divulgação do meu trabalho artístico, pois, através da minha página da internet, participo de diversos grupos de arte, mantendo contato com artistas e apreciadores de arte do mundo todo, também galerias e espaços culturais . Enfim, é mesmo a era da aldeia global, onde as distâncias virtualmente deixaram de existir. E este fato  torna real a grande visibilidade alcançada com a postagem de fotos dos trabalhos artísticos nas redes sociais. Tenho me beneficiado disso”.
A Mostra na Galeria do Teatro Municipal segue até o dia 14 de fevereiro, aberta para visitação em dias úteis e horário comercial. E a do Museu da Piedade, que ainda não tem prevista a data de encerramento, também está aberta em horário comercial.  Contatos podem ser mantidos pelo e-mail jhildabadaro@hotmail.com , e pelos fones (73) 3633-4480 e 9157-1770.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Marcha LGBT dia 11 de fevereiro de 2012.
Avenida Soares Lopes a partir das 14:00 horas.
Presidente- Lindomar Nascimento (Ratinho)
Vice-presidente Diala Magalhães.
CONTATOS: (71)9299-1873 (TIM)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ESPINHEIRA SANTA(MAYTENUS ILICIFOLIA)

A Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia) é uma planta da família celastraceae, nativa da América do Sul: Argentina, Uruguai, Paraguai e região Sul do Brasil, até São Paulo e Mato Grosso do Sul. Árvore perene, de clima subtropical a temperado, ocorre em formações florestais ao longo de cursos de água de São Paulo ao Rio Grande do Sul, Paraguai, Uruguai e Argentina. 

É utilizada pelos índios brasileiros e paraguaios como remédio antitumor, e na Argentina como anti-asmático e anti-séptico. A planta é conhecida no mundo médico desde 1922, pelos trabalhos de Aluízio Franca, da Faculdade de Medicina do Paraná. 

A Espinheira Santa é normalizadora das funções gastrointestinais, especialmente como protetora de mucosa (efeito anti-úlcera), gastralgias inespecíficas (azia, gastrites), dispepsias (má digestão), hipotonias intestinais, tonificante, laxante suave, cicatrizante de uso tópico. 

As folhas frescas ou secas da planta são usadas para chá-infusão (de 10 a 30 g/L de água dá o equivalente a 3 a 4 xícaras/dia); 

Pode ser usada pelo tempo que se fizer necessário, pois não há efeitos colaterais nas referências da literatura consultada. As contra-indicações são o uso durante a gravidez e a lactação. 

É bom lembrar que as informações aqui contidas têm apenas a finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados. 

A espinheira santa (Maytenus illicifolia) é usada principalmente para o sistema grastrintestinal. De acordo com pesquisas científicas apresentou bons resultados contra gastrite, deispepsias, tumores (experimental), úlceras gastroduodenais, acne e eczemas, asma.

No uso tradicional é usada para úlcera, espasmos, tumor, asma, anticonceptivo, como antiséptico e cicatrizante.

Tem ação antiulcerogênica (contra úlcera), redução de ácido gástrico e antitumoral.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012